TOTENS
Os totens são esculturas em troncos de árvores, geralmente em cedros vermelhos. São feitas por povos nativos da costa noroeste do Pacífico (Província da Colúmbia Britânica, no Canadá, e sul do Alasca, nos EUA) e também por não‑nativos autorizados.
Foram descobertas pelos exploradores europeus no século 18 e, para eles, as colunas não faziam o menor sentido. Conta-se que o capitão James Cook, em 1778, quando os viu na costa da Colúmbia Britânica, os descreveu no seu diário “Uma Viagem pelo Oceano Pacífico” como “figuras verdadeiramente monstruosas” e “nada mais do que troncos de grandes árvores”.
Como em um quadro, é possível saber qual o artista que o esculpiu e a qual família ou clã ele pertence.
No passado, ele servia principalmente para homenagear um membro da família morto, para mostrar as conquistas de uma pessoa durante a vida, para comemorar datas importantes e para registrar um encontro com uma criatura sobrenatural.
Os totens também estão ligados à transformação de animais em pessoas e vice-versa, sempre representando um ancestral.
Deve-se olhar de baixo até o topo, e não o contrário, para perceber que há uma história desenvolvida naquele tronco e que há um simbolismo escondido.
É muito comum ver animais como: sapo, baleia, lobo, homem, serpente, águia, castor. A interpretação do totem não é tarefa simples, a não ser que o escultor tenha deixado alguma coisa por escrito.
Para um aprofundamento no conhecimento sobre os nativos, chamados no Canadá pelo nome coletivo de First Nations, pode-se visitar o Museu de Antropologia situado no campus da University of British Columbia.