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COLISEU

O Coliseu é também conhecido como Anfiteatro Flaviano.  Sua construção foi solicitada pelo imperador Vespasiano em 72 d.C.  Combates mortais entre gladiadores e lutas de animais selvagens eram apresentadas gratuitamente pelo imperador e cidadãos ricos ao público. Permitia o acesso de 55 mil pessoas por suas 80 entradas em arco.

Os assentos eram em mármore e a arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a maeniana, setor destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres.  A tribuna imperial ou pulvinar  encontrava-se situada no podium, com assentos reservados aos senadores e magistrados.

Era também utilizado para batalhas navais, pois o Coliseu possuía um sistema que transformava a arena num grande lago.

As pedras tiradas da fachada foram usadas para construir palácios, pontes e partes da Basílica de São Pedro.

Foi danificado por um terremoto no começo do século V e restaurado posteriormente. No século XIII, foi usado como fortaleza militar. Entre os séculos XV e XVI foi alvo de saqueadores, que levaram boa parte dos materiais valiosos da construção.

O nome Coliseu vem da expressão latina Colosseum, devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto da edificação. Localizado no centro de Roma, destaca-se pelo seu volume e relevo arquitetônico.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e roubos, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura.

Como eram as lutas na arena

Os imperadores realizavam espetáculos que em geral começavam com animais realizando truques circenses, depois os gladiadores combatiam entre si até a morte. Quando um era morto, assistentes vestidos como Caronte, o mítico barqueiro dos mortos, levavam o corpo em uma maca e jogava-se areia sobre o sangue, preparando a próxima luta. Um gladiador muito ferido entregava sua sorte à multidão. O sinal do imperador com o polegar para cima indicava que poderia viver; o oposto, que deveria morrer, e o vencedor tornava-se um herói.

Os animais vinham do norte da África e do Oriente Médio. Grande número de leões, elefantes, hipopótamos, zebras e alces foram mortos durante a comemoração do milésimo aniversário de Roma.

Escavações realizadas no final do século XIX revelaram uma rede de espaços subterrâneos sob a arena, onde eram mantidos os animais.