A Hungria tem gastronomia mundialmente conhecida. Dos pratos típicos provavelmente o Goulash (em húngaro gulyás) seja o mais famoso. Com ou sem variações, quase todo mundo já experimentou o caldo grosso com carne e legumes temperado com bastante páprica.
O pörkölt é um prato similar, feito de porco. Famosa também é a palacsinta, massa de panqueca servida com recheios variados (salgados ou doces) e a hortobágyi palacsinta, com galinha.
Outra delícia é o paprikás csirke, que consiste em pedaços de frango cozidos em um molho cremoso com páprica, geralmente servido com bolinhos ou massa.
Os vinhos produzidos no país são muito apreciados, como o famoso Tokaji.
Luís XIV um dia declarou que o Tokaji (pronuncia-se “tocai”) nada mais é do que “o rei dos vinhos, o vinho dos reis”. Dá pra imaginar o quanto esse vinho de sobremesa produzido na região de Tokaj é especial e considerado um dos mais exclusivos do mundo.
As cervejas mais populares são a Dreher e a Kobanyai. Experimente também a Palinka, uma bebida destilada feita à base de damasco, cereja ou ameixa, e Unicum, um licor amargo de ervas.
Muito populares são os lángos. Trata-se de uma massa tipo pão frita e coberta com queijo ralado e sour cream. Também é possível encontrar com diversas opções de coberturas, como presunto e legumes. Um dos melhores lugares pra comer lángos é o Mercado Central.
A páprica é uma especiaria preparada com pimentão seco e moído da espécie, capsicum annumm. Pode ser sutilmente doce (e por isso é chamada de páprica doce) ou ter um ardor leve (conhecida como páprica picante).
Originária do México, ela se espalhou pela Europa graças a Cristóvão Colombo, que a levou ao Velho Continente em um de seus navios. Segundo dados históricos, a páprica entrou na gastronomia mundial em 1560, quando chegou à Hungria e seu uso foi incorporado em pratos famosos como o Goulash, um guisado de carne típico do país.
Por isso, hoje a Hungria é um dos principais produtores mundiais de páprica. Em nenhum lugar da terra, você irá encontrar tantas variedades de páprica e tanta qualidade quanto na Hungria.
Possui também dois museus dedicados a ela, coleções de selos, um canal de TV denominado “Paprika”, e um prêmio Nobel de Medicina.
O prêmio foi ganho em 1937 pelo húngaro Albert Szent-Györgyi, por suas pesquisas sobre o teor de vitamina C da páprica (superior ao das frutas cítricas).
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