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ÓPERA

A Ópera (Staatsoper) foi o primeiro dos grandes prédios da Ringstrasse a ser terminado.

Em 1945 uma bomba o destruiu quase totalmente e isso foi visto como um golpe simbólico à cidade.

Pode-se assistir às apresentações de “O Quebra Nozes”, “O Barbeiro de Sevilha”, “A Flauta Mágica” e outros ícones musicais ou apenas fazer um tour guiado, que vale muitíssimo o investimento.

Destaques

  • Escadaria principal: magistral escadaria em mármore que vai da entrada principal até o primeiro andar. Está enfeitada com estátuas das sete artes liberais (como música e dança).
  • Salão Schwind: Foi decorado com pinturas de cenas de óperas, bustos de compositores e regentes famosos.
  • Salão de chá: Graciosa sala decorada com cortinas de seda com as iniciais do imperador; era o local onde Francisco José e sua comitiva costumava passar os intervalos.

O baile da Ópera de Viena

Na última quinta-feira do Carnaval de Viena o palco é estendido para cobrir as cadeiras do auditório, criando espaço para o baile. Este é um evento caro da sociedade, quando as meninas ricas vestidas de branco e seus acompanhantes ocupam a pista de dança.

Curiosidade sobre a Ópera (Staatsoper)

Este edifício recebeu críticas muito severas quando foi inaugurado, em 1868, até o ponto que levou ao suicídio um de seus arquitetos, Van der Null, e provocou um enfarte em um outro, Sicardsburg; as críticas deviam-se ao fato de que o edifício era menor do que a Ópera Garnier de Paris. Dizem que o imperador ficou tão impressionado com a morte dos arquitetos que não se atreveu a criticar inaugurações posteriores. Em 1945, um bombardeio americano confundiu seu telhado pelo de uma estação ferroviária e bombardeou o edifício. Sua reabertura deu-se dez anos mais tarde, com Karl Böhm na direção da ópera “Fidelio”, de Beethoven. Do estilo neorenascentista original restam apenas a escadaria principal, a fachada, o foyer do Schwind e o salão de chá; o restante é dos anos 50, da reconstrução após o bombardeio. Foi inaugurada com a apresentação da ópera “Don Giovanni”, de Mozart, desde então considerada uma das melhores e mais conhecidas do mundo.