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CATEDRAL DE SANTO ESTÊVÃO

A Catedral de Santo Estêvão (Stephansdom) foi construída há mais de 800 anos, mas tudo o que restou da construção original foi o Portão dos Gigantes e as Torres Pagãs.

Foi reconstruída em sete anos com o esforço e dedicação dos vienenses, acabando por ser um dos símbolos da reconstrução da Áustria do pós-guerra.

O teto, com 230.000 azulejos forma um mosaico de uma águia de duas cabeças. Esse era o símbolo da antiga família Habsburgo.

Numa câmara mortuária sob o altar-mor estão as urnas com as vísceras de membros da família Habsburgo (a mesma família da Imperatriz Leopoldina, esposa do Imperador D. Pedro I). Lá também estão inúmeros corpos de vítimas da peste negra, que dizimou a cidade no século XVIII. Com os cemitérios lotados, a solução era levar os corpos para as catacumbas da Catedral.

A “steffl” é a agulha gótica de 137 m que é um marco famoso. Do Abrigo do Sacristão pode-se subir as escadas até um mirante.

O Telhado Azulejado feito de 250 mil azulejos vitrificados foi restaurado após os estragos da Segunda Guerra.

O famoso sino, o “Pummerin“, pesando 21 toneladas, reflete o passado turbulento de Viena. Foi feito com canhões derretidos que foram abandonados quando os turcos fugiram de Viena em 1683. Sofreu consideráveis danos causados pelos ataques da Segunda Guerra. Desde então ele vem sendo consertado e é usado atualmente para anunciar o novo ano.

Curiosidade

Ao lado oeste do salão da torre norte, há uma escultura de Jesus, da cintura para cima, de mãos atadas e coroa de espinhos, o rosto contraído de dor. Esta figura é carinhosamente chamada de “Senhor Deus com dor de dente” (Zahnwehherrgott). A lenda conta que jovens bêbados, vendo a triste imagem, ataram um pano ao redor do rosto para ajudar com a “dor de dente”. Logo depois foram vítimas de uma forte dor de dente, que só foi curada quando voltaram à catedral e pediram perdão. Há uma cópia da mesma estátua no exterior da catedral.

Senhor Deus com dor de dente