O Jardim Botânico de Pádua, um dos mais antigos da Europa (1545) ainda preserva muito de sua aparência original. Em seus jardins e estufas foram cultivadas as primeiras lilases (1568), os primeiros girassóis (1568), e as primeiras batatas (1590) de toda a Itália.
A universidade de Pádua era amplamente conhecida pelo estudo das plantas e por sua aplicação às ciências médicas e farmacológicas. Quando o Jardim foi fundado havia grande incerteza quanto à identificação das plantas utilizadas pelos médicos da antiguidade. Erros e fraudes eram frequentes, com gravíssimos prejuízos à saúde dos pacientes.
A criação de um jardim medicinal foi solicitada a pedido de Francesco Bonafede para facilitar o aprendizado e o reconhecimento de plantas medicinais autênticas, e em 1545 foi aprovado um decreto do Senado da República de Veneza.
Ao longo dos anos o Jardim Botânico de Pádua foi o centro de uma rede de relações internacionais, desempenhando um papel preponderante nas pesquisas e no conhecimento das plantas. Por esta razão em 1997 foi incluída pela UNESCO na lista de Património Mundial como bem cultural devido à tradição cultural formada durante séculos.
Foi feita uma ampliação inaugurada em 2014 que o tornou uma das estufas mais avançadas do mundo nesta área. Mais de 1.300 espécies de plantas de todo o mundo estão reunidas nesta nova e futurista estrutura. No interior do Jardim as plantas estão dispostas segundo uma metodologia fitogeográfica, para que o visitante tenha uma representação imediata da riqueza ou pobreza da biodiversidade presente em cada zona climática.
O edifício é uma estrutura de baixo impacto ambiental, composta por uma caixa de vidro de 100 metros de comprimento e 18 metros de altura, otimizada para aproveitar a energia solar. A água da chuva é coletada em um tanque de 450 metros cúbicos, e as cachoeiras na fachada principal garantem a movimentação e oxigenação da reserva hídrica. Além disso, a estufa é abastecida por um poço artesiano de 284 metros de profundidade, fornecendo água com temperatura adequada para as plantas tropicais. A energia dos painéis fotovoltaicos é utilizada para o funcionamento das bombas e sensores que controlam o ciclo da água na estufa, enquanto um revestimento especial na superfície de vidro reduz a poluição do ar. O edifício possui ambientes internos com diferentes climas, regulados por um sistema informatizado que ajusta parâmetros como calor e umidade, através de janelas automatizadas na fachada principal.
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