PALAZZO REALE
O antigo Palazzo Reale, que por séculos foi a residência dos governantes de Milão, como Visconti, hoje abriga o Museo della Reggia, um importante centro cultural que sedia mostras e exposições.
As exposições regulares de arte contemporânea incluem trabalhos de Monet, Picasso, Klimt, Kandinsky e outros.
O suntuoso interior do museu retrata os quatro momentos históricos vividos pelo palácio, entre eles o Neoclassicismo e a Restauração.
A fachada do palácio segue as linhas do antigo pátio, formando uma entrada referente à Piazza del Duomo, chamada piazzetta reale, em posição oposta à Galeria Vittorio Emanuelle II.
Cabe destacar a Sala delle Cariatidi (Sala das Cariátides) no piso nobre do palácio, ocupando o lugar do antigo teatro incendiado em 1776. É o único ambiente da edificação que sobreviveu ao massivo bombardeio da cidade em 1943, durante o qual se perderam os interiores neoclássicos.
Após sua remodelação, tornou-se residência oficial dos regentes, abrigando Maria Teresa da Áustria, Napoleão Bonaparte, Fernando I das duas Sicílias e a Casa de Savoia.
Apoteose de Napoeão foi um dos afrescos que sobreviveu aos bombardeios da II Guerra Mundial.
Entre 1803 e 1807 Andrea Appiani, retratista oficial de Napoleão, executou um afresco monocromático monumental na Sala das Cariátides, celebrando as vitórias do imperador. Appiani executou mais tarde outra série de afrescos de grandes dimensões no palácio, com destaque para o da sala do trono, intitulado O triunfo de Júpiter-Napoleão, dominando o mundo.
Em 1920, o Palácio Real passou a ser propriedade estatal e foi aberto a visitas públicas. Os bombardeios de 1943 destruíram parte do edifício, que se encontra na terceira e última fase de um processo de restauração, iniciado há mais de vinte anos.