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CATEDRAL DE MILÃO

O Duomo di Milano é a sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico da Europa.

O exterior da Catedral é revestido de mármore branco rosado proveniente das cavernas de Candoglia, em Val D’Ossola, e em sua parte superior culminam pináculos e torres com estátuas que contemplam a cidade.

A catedral tem 157 m de comprimento e 109 m de largura, com espaço para mais de 40.000 pessoas. O interior tem cinco naves de 45 metros, divididas por 40 pilares. Possui um transepto com três naves.

Sua construção começou no século XIV com o apoio do duque Gian Galeazzo Visconti, mas só foi concluída 500 anos depois.

Destaques

    • Telhado: é o aspecto mais marcante do projeto, com 135 agulhas e numerosas estátuas e gárgulas.
    • Fachada: exibe uma incrível variedade de estilos, passando pelo gótico, neoclássico e renascentista. Nas suas portas de bronze, baixos-relevos contam a vida da Virgem e a história da própria cidade.
      No topo de sua torre central está a estátua dourada da Virgem Maria chamada de Madonnina, esculpida por Giuseppe Perego e transformada em símbolo de Milão.
      Do alto do seu terraço tem-se vistas panorâmicas da cidade. Em dias de céu limpo é possível ver os Alpes no horizonte.
    • Interior: no interior estão 52 pilares enormes que dividem as naves iluminadas por todos os lados por vitrais.
      Ao redor da abside está o delicado trabalho de rendilhado gótico nas janelas.
      Pode-se ver o símbolo da família Visconti (família da nobreza italiana que governou o Ducado de Milão durante a idade média).  O símbolo, que é uma serpente engolindo um homem, pode ser visto no belo rendilhado das janelas da abside.
      Entre os muitos túmulos e estátuas destaca-se a representação de San Bartolomeo, que aparece carregando sua própria pele.


Esta obra muito apreciada pelos visitantes é uma referência à tortura que sofreu antes de ser executado por sua fé cristã.  Trata-se da obra mais conhecida do escultor Marco d’Agrate, feita em 1562.

Há uma réplica da Madonnina no interior da catedral, feita como parte das comemorações da Expo Milão 2015.
Lá pode-se ver o  Candelabro de Trivulzio, peça do século XVI, cuja base foi forjada representando conjuntos de animais, figuras humanas e símbolos diversos.
Há uma pequena luz vermelha junto ao púlpito demarcando a câmara. Conta-se que ali está guardado um dos  Pregos da Cruz de Cristo.  No sábado mais próximo do dia 14 de setembro, o prego é tirado do lugar onde costuma ser guardado para que os fiéis possam admirá-lo.
Na entrada da catedral, no chão, há uma linha de cobre que corta a catedral da direita para a esquerda, decorada com os signos do zodíaco. É a meridiana do Duomo, um calendário solar ali colocado no final do século XVIII, quando o governo austríaco instituiu a reforma das horas e a necessidade de se calcular com precisão o meio-dia solar.
No teto, à direita, há um minúsculo furo por onde entra a luz do sol ao meio-dia, marcando no chão o período do ano.

Curiosidade

A Catedral de Milão ficou mais famosa após o domingo de 13 de dezembro de 2009, quando Silvio Berlusconi foi atingido com uma réplica da igreja. A reprodução de sua forma gótica e pontiaguda, com 136 pontas de mármore explica a gravidade dos ferimentos ocasionados ao chefe do governo. Devido ao ocorrido, a venda das miniaturas bateu recordes e se esgotaram nas lojas, sendo a maioria dos compradores, opositores ao governo do primeiro-ministro.