Museo del Prado (Madrid)
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MUSEU DO PRADO

Museu do Prado perde somente para o Louvre em Paris, como museu com mais obras de arte. Entre outros você encontrará: Bosch, Goya, Dürer, Tizian, Tintoretto, El Greco, Velasquez e Rubens.

É a atração mais famosa de Madrid, erguido em um gigantesco edifício neoclássico por Juan de Villanueva a pedido do rei Carlos III, em 1785.  Passou recentemente por uma ampliação ambiciosa que foi concluída no final de 2007.

O museu compreende, só entre as pinturas, mais de 7 mil obras, além de esculturas, estampas e desenhos. Seu acervo guarda obras de diversos países europeus – França e Itália entre eles –  mas as mais expressivas são as representantes espanholas. As mais de 140 assinadas por Goya, por exemplo, permitem um estudo detalhado da evolução do artista.

O térreo contém pinturas e esculturas mais antigas: fabulosos murais em estilo romântico e peças góticas; obras de renascentistas italianos como Botticelli, Ticiano, Caravaggio e Rafael. No mesmo andar encontram-se as esculturas clássicas e renascentistas, além da caixa-forte que abriga a coleção “Tesoro Del Delfin”. O “Tesoro” consiste basicamente em objetos italianos dos séculos 16 e 17, como vasos de cristal com pedras semipreciosas e ornamentos em ouro e prata.

Passando pela Puerta Alta de Goya, chega-se ao andar principal, onde estão as pinturas francesas e italianas dos séculos XVI e XVII.  À esquerda há salas com quadros de vários pintores flamengos. À direita, fica uma galeria com telas espanholas do mesmo período, de autoria de Bartolomé Murillo, José Ribera e Francisco de Zubarán (autor da Santa Casilda).

Salas Velázquez

As Salas Velázquez é um dos principais chamarizes do Prado.

Esta grande sala no centro do andar exibe os enormes retratos de Felipe IV e sua Corte, dotados de uma grandeza melancólica, e o maravilhoso A Rendição de Breda, (também conhecido como As Lanças).

A Rendição de Breda – Velázquez

Mas um dos maiores orgulhos do Prado é o quadro As Meninas, considerado por muitos como a pintura de maior importância de todo o mundo devido ao seu complexo jogo de perspectivas e realidades. Velázquez representou a si mesmo no canto esquerdo do quadro, como se supostamente estivesse pintando um retrato do rei e da rainha; estes, por sua vez, aparecem de maneira um tanto insólita em um espelho no fundo da sala, mas em cuja posição na verdade está o espectador, que é observado por Velázquez.

as meninas
As Meninas – Velázquez

Igualmente magníficos são O triunfo de Baco e os retratos dos anões reais.

El Triunfo de Baco – Velázquez

Salas Goya

As salas dedicadas a Goya estão na extremidade sul do primeiro e segundo andares. Lá está o quadro A Condessa de Chincón. Há também as espetaculares imagens da guerra, como a obra-prima El Três de Mayo, que representa o fuzilamento de patriotas espanhóis pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte, na Madrid de 1808.

El Três de Mayo – Goya

Ainda mais fascinantes são as Pinturas Negras, reproduções das atormentadas visões que Goya tinha nos últimos anos de sua vida. Bruxaria, violência e drama histórico se misturam a representações de monstros, muitos dos quais pintados nas paredes de sua residência.

El Aquelarre – Pinturas Negras – Goya

Na sala 56 do Prado ficam duas das maiores pinturas já feitas sobre o Julgamento Final: O Triunfo da Morte, de Pieter Brueghel, o velho (1562); e O Jardim das Delícias, o tríptico de H. Bosch (El Bosco, em espanhol), terminada em 1501 – uma obra-prima que não envelheceu ao longo dos séculos.

O Jardim das Delícias – H. Bosch