O Palácio Topkapi é o melhor reflexo da época imperial em Istambul e simboliza o poder que Constantinopla alcançou como sede do Império Romano.
O palácio foi a residência dos sultões otomanos e das mulheres do harém por 400 anos.
Construído entre 1459 e 1465 por Maomé II, após conquistar Constantinopla, para ser sua principal residência.
Em seus 700.000 metros quadrados, o palácio conta com diversos ambientes em seu interior: sala de armas, cozinha, estábulos reais, tesouro e muito mais.
Em vez de um prédio único, o palácio tinha vários pavilhões em torno de quatro pátios. Era uma versão em pedra dos acampamentos de tendas de onde vinham os nômades otomanos.
Destaques:
O labirinto de luxuosos salões onde viviam as mulheres e concubinas dos sultões, que viviam guardadas por escravos negros eunucos.
As mulheres eram de alto nível cultural, treinadas em certas habilidades. A Rainha mãe era a máxima responsável do Harém.
Além dos eunucos, o sultão e seus filhos eram os únicos homens com acesso ao harém. No local havia uma espécie de prisão onde os irmãos do sultão eram confinados para evitar as disputas pela sucessão.
As mulheres do harém eram escravas, trazidas de todos os cantos do Império Otomano e fora dele. A grande oportunidade para elas era tornar-se favorita do sultão e dar-lhe um filho, o que às vezes resultava em casamento. Mas a concorrência era grande. No seu auge, o harém tinha mais de mil concubinas, e muitas delas nunca passavam de serviçais de outras cativas.
Estes aposentos idênticos, feitos no século XVII para o príncipe herdeiro, tem belos azulejos de Iznik e cúpula forrada de tecido dourado.
Pinturas de arranjos de flores e frutas adornam as paredes desta sala do século XVIII, também chamada Sala das Frutas.
Maior cômodo do harém, este salão era usado para festas. Encostado em uma das paredes fica o grande trono onde o sultão apreciava as festividades.
A mãe do sultão (ou válide) era a mulher mais poderosa do harém e tinha os melhores aposentos.
O Tesouro conta com alguns dos objetos mais valiosos do mundo, como o diamante de 88 quilates que pertenceu a Leticia Ramolino (mãe de Napoleão) ou o punhal topkapi (a arma mais cara do mundo, construída em ouro com esmeraldas incrustadas).
De todas as exposições do palácio, a do Tesouro é a mais vistosa, cintilando ao brilho de milhares de pedras preciosas e semi-preciosas. A única surpresa é constatar o pequeno número de joias de mulheres na coleção. Como explicação está o fato de que, enquanto os tesouros dos sultões pertenciam ao estado, as joias das mulheres eram propriedade delas.
No primeiro salão está a armadura completa, incrustada de diamantes, que servia para uso cerimonial de Mustafá 3º.
Entre os presentes diplomáticos há uma linda estatueta de pérola de um príncipe sentado sob uma tenda, que a Índia enviou ao sultão Abdül Aziz.
As peças mais deslumbrantes estão no segundo salão. O destaque é a esplêndida Adaga de Topkapi encomendada pelo sultão a seus joalheiros para presentear o xá da Pérsia, que acabou morrendo antes de recebê-la. Outro destaque são as aigrettes (plumas) enfeitadas de pedras preciosas que adornavam o turbante do sultão.
No terceiro salão está o diamante de 86 quilates que, segundo a lenda, foi descoberta em um monte de lixo em Istambul no século XVII e comprado de um gari em troca de três colheres.
O trono do quarto salão, ofertado pelo xá da Pérsia, foi uma retribuição à Adaga de Topkapi.
Por último, há um armário perto do trono uma relíquia bastante incomum: uma pequena caixa que contém ossos, supostamente os da mão de São João Batista.
Em 1639, Murat 4º ergueu este pavilhão de belos azulejos azuis e brancos para celebrar a tomada de Bagdá.
Situado entre os pavilhões Bagdá e da Circuncisão, este terraço coberto oferece bela vista do Chifre de Ouro.
Este elegante edifício de mármore tem uma fonte ornamental instalada em uma parede próxima à entrada principal.
Os vizires ou ministros do conselho imperial se reuniam nesta sala, que o sultão poderia observar sem ser visto.
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