Fala-se que os tchecos são os maiores bebedores do planeta, os alemães são conhecidos pelas festas, mas na opinião dos especialistas as melhores cervejas do mundo são belgas.
Desde a Idade Média, produzir cerveja era atividade cotidiana da Bélgica, castigada por invernos rigorosos. Quase toda família belga fazia a sua, e a tradição de produções artesanais permanece viva até hoje, o que explica a enorme quantidade de cervejarias artesanais e rótulos à disposição dos apreciadores.
Na Bélgica existem mais de 1.500 tipos de cerveja. O país produz de tudo – das claras e leves às mais escuras e intensas, passando pelas “florais”, “frutadas”, “tostadas” e “amadeiradas”, mas o destaque fica por conta das trapistas, fabricadas por monges.
Lambic é um tipo de cerveja encontrada apenas na região de Bruxelas. O fermento está no ar (fermentação natural) e a cerveja é produzida de novembro a fevereiro e geralmente fica no barril maturando por 3 anos. Estas cervejas podem ser misturadas com Lambics novas (1 ano), criando uma cerveja (Geuze) que pode ficar na garrafa por décadas. Algumas são fermentadas com cereja (Kriek) e fica mais doce. A fermentação desta cerveja é um processo violento. Após o fermento selvagem consumir todo o mosto, outras bactérias entram em ação, comendo tudo que encontram pela frente. Estas fermentações ocorrem nos barris.
As marcas mais conhecidas são: Stella Artois, Alken Maes, Jupiler, Delirium tremens, Duvel, Kwak, Leffe, Hoegaarden e Belle Vue.
Duvel (Golden Strong Ale, 8,5% ABV – Alcohol by Volume)
Boon Kriek (Lambic, 4,5% ABV, são utilizados 250 gramas de cereja para cada litro de cerveja)
Tournay Noire (Stout com dupla fermentação, 7,6% ABV),
Chimay (Tripel, entre 8% e 9% ABV)
Delirium Tremens (Golden Strong Ale, 8,5% ABV).
Muitos bares oferecem degustações onde é possível experimentar várias cervejas em copos menores, quase sempre acompanhadas por um petisquinho.
O Delirium Café, localizado próximo à grand place, é devidamente listado no “Guinness Book of Records” como o bar com mais cervejas do mundo, com um catálogo com mais de 3000 marcas de cervejas internacionais.
A Delirium Tremens, cerveja Golden Strong Ale do elefantinho rosa, é o carro chefe do lugar. Com porcentagem alcoólica de 8,5% ABV que quase não é sentida em meio aos aromas frutais e de especiarias, deve ser provada. Já foi premiada como a melhor cerveja do mundo. O chopp Delirium também é uma delícia.
O A La Mort Subite existe desde 1928 e fica num elegante edifício. O café/bar tem o mesmo nome da cerveja produzida por eles, do tipo geuze. É o local mais apropriado para provar a tão apreciada cerveja ácida e frutada de framboesa. Vale experimentar a Kriek Mort Subite, como também a Mort Subite morango, groselha ou pêssego.
A cerveja trapista é um tipo de cerveja produzida sob a supervisão de monges da Ordem Trapista.
Dos 171 mosteiros trapistas existentes no mundo apenas onze são autorizados a marcar suas cervejas com o selo de autenticidade trapista, garantindo a origem monástica de sua produção.
Em 1997, oito mosteiros trapistas, dos quais seis são belgas, fundaram a International Trappist Association – ITA (Associação Trapista Internacional) para evitar que empresas comerciais não-trapistas abusassem do nome Trappist (trapista). Esta associação privada criou um logotipo que é atribuído aos produtos que respeitem critérios de produção das cervejas. Os critérios são os seguintes:
A Bélgica reúne seis das onze marcas trapistas existentes no mundo: Chimay, Rochefort, Orval, Westmalle, Achel e Westvleteren.
A cerveja trapista Westvleteren Brewery tem sido repetidamente classificada como a melhor cerveja do mundo.
Sempre no primeiro fim de semana de setembro, Bruxelas sedia o “Belgian Beer Weekend”(BBW), onde as melhores cervejarias da Bélgica se reúnem na Grand Place para celebrar o adorável líquido.
O BBW funciona da seguinte forma: você compra uma moeda por 3 euros, que serve para a troca de copo em cada estande, e as fichas por um pouco mais de 1 euro. Cada cerveja custa entre 2 a 5 fichas, então, para cada cerveja que for apreciar, você terá de entregar a moeda de copo e as fichas do pagamento. Após a devolução do copo ao respectivo estande, a sua moeda é devolvida, então com ela você poderá partir para outro estande do festival.
Este sistema da moeda do copo é um diferencial do BBW, pois para os belgas é muito importante que cada cerveja seja servida no copo adequado ao estilo e à sua marca; para eles isso valoriza a qualidade da bebida que está sendo servida e o prazer que ela oferece.
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