GASTRONOMIA
A Emília Romagna é o centro gastronômico da Itália. É a terra do parmesão (parmigiano reggiano), do presunto de Parma (prosciutto di Parma) e do vinagre balsâmico (aceto balsamico). Deliciosos são também são os queijos stracchino, ricota e squacquerone, e as famosas bebidas Lambrusco (vinho frisante tinto) e Spritz (drink feito com aperol).
O molho à bolonhesa, tradicionalmente feito com ragu de carne bovina ou suína e molho de tomate, é, em verdade, para ser servido com outros tipos de massa, como lasanha, tagliatelle ou tortellini, jamais com espaguete.
Diz-se que as massas com bases mais largas, ranhuras e ondulações, são preenchidas pela carne, no espaguete o molho “escorrega”, não carregando a carne em uma garfada.
Segundo o prefeito de Bolonha, “o espaguete a bolonhesa não passa de fake news. Esta massa costuma ser servida com outros tipos de molho, como pesto e carbonara, e você não vai encontrar em Bolonha sua versão à bolonhesa”.
Alguns pratos típicos de Bolonha:
- tagliatelle al ragù
- tortelline e tortellone (este maior que o outro)
- lasanha verde à bolonhesa
- certosino (doce com amêndoas, pinhões, chocolate amargo, canela e frutas cristalizadas)
- spuma di mortadella (patê feito com a mortadela de Bolonha, ricota e creme de leite)
- torta di riso (bolo de arroz)
- ragù (chamado no Brasil de molho à Bolonhesa).
Nos restaurantes o menu que deverá ser respeitado:
- antipasto (uma seleção de embutidos e queijos, crostini ou salada)
- primo piato (normalmente uma pasta ou risoto)
- secondo piato (opcional, usualmente uma carne)
Sobremesa, vinho da casa e café também podem fazer parte do pacote.
Inaugurado em 2017, o FICO Eataly World localizado em Bolonha é considerado o maior parque gastronômico do mundo. Com mais de 100 mil m2 o complexo é dividido em seis áreas: carnes; laticínios; cereais; frutas e verduras; bebidas e molhos; e sobremesas. Tem 45 restaurantes e 40 agroindústrias, onde os visitantes podem acompanhar de perto a produção de pães, queijos e massas.
O parque conta ainda com eventos, passeios educacionais e uma fazenda aberta à visitação, dedicada à agricultura e à pecuária. A ideia é conscientizar os consumidores sobre a origem dos alimentos, principalmente os tradicionais italianos.
No espaço há ambientes lúdicos e interativos com temas como o mar, a terra, o fogo, os animais, o vinho, etc. Há também uma livraria, um anfiteatro, salas didáticas, uma sala para congressos e até um cinema.
O espaço é tão grande que os visitantes podem se deslocar a pé, de bicicleta ou de trenzinho entre as delícias gastronômicas locais.