CHECKPOINT CHARLIE
O Checkpoint Charlie era um dos pontos para cruzar a fronteira entre os setores americano e soviético. Entre 1961 e 1990, era a única passagem para estrangeiros entre Berlim Oriental e Ocidental. Representava um símbolo de liberdade, mas também de separação para os alemães orientais que tentavam escapar do comunismo soviético.
Quando a cidade ainda era dividida pelo muro, havia alguns checkpoints, que eram as passagens oficiais, onde o visitante tinha que apresentar o visto para atravessar.
Eram organizados por ordem alfabética, e hoje só resta uma torre de observação, que abriga um museu, o Haus am Checkpoint Charlie, cujo acervo ressalta os anos de guerra fria em Berlim.
A visita a esta região de Berlim vale a pena não tanto pelo Checkpoint, mas principalmente pelo Memorial Topografia do Terror (Topographie des Terrors), que talvez tenha sido o endereço mais temido de Berlim. Aqui era a sede dos departamentos políticos mais aterrorizadores dos nazistas. Depois da Segunda Guerra Mundial tudo foi demolido, e somente em 1987 montou-se uma exposição para documentar os crimes nazistas.
O nome do Checkpoint Charlie vem da palavra que significa a letra C no alfabeto fonético internacional: Alfa, Bravo, Charlie.
Hoje eles conservam a guarita e a placa “Você está deixando o setor americano; daqui pra frente, não nos responsabilizamos mais por sua segurança“.
Existe ainda no local uma empresa que oferece um passeio chamado “Trabi Safari”. Trabi é o apelido dos Trabant, que era a única marca de carro disponível na Alemanha Oriental, mais fraquinho que uma Vespa.
Neste passeio, que é bastante popular entre os turistas, os carros passam pelos principais pontos turísticos da cidade. Após receber orientações sobre o Trabi, os próprios turistas podem dirigí-lo durante o passeio.